Ruas do Bairro

 mmargarida1 Maria Margarida

Rua Maria Margarida

 

 

Maria Margarida Fernandes Thomaz Morais

 

Presidente da Secção Auxiliar Feminina da Cruz Vermelha Portuguesa, entre 1960-1969.

Bem relacionada, conhecia várias entidades, bom entendimento com o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, General França Borges e com o Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa

Maria Margarida conhecia estas famílias e todo o governo. Algumas destas famílias, já as conhecia antes de entrar para a Cruz Vermelha Portuguesa, da sua vida social.

Teve uma colaboração extraordinária com o Governo

Maria Margarida é profundamente católica, afirmando hoje ter sido uma obra que Deus lhe pôs nas suas mãos.

Recebeu diversas condecorações: a medalha de ouro da cidade de Lisboa; condecoração de grande oficial de benemerência atribuída pela primeira vez a uma mulher pelo Presidência da República, Américo Tomás; uma placa de honra da Cruz Vermelha Portuguesa.

Maria Margarida morava na Rua do Lumiar, perto da bomba de gasolina; aqui era várias vezes abordada por muita gente do Bairro da Cruz Vermelha, que lhe vinha pedir ajuda.

 

Em 2003, com o realojamentos de cerca 144 famílias para o PER 12 o Bairro perdeu o nome de 3 ruas, até então designado pelo Bairro da 6 Marias.

 

1. Rua Maria Emília

Maria Emília Sena Martins

Maria Emília Sena Martins, médica; por estatuto era obrigatório que estivesse na direcção da Secção Auxiliar Feminina da Cruz Vermelha Portuguesa uma médica.

Recebeu a medalha de prata da cidade de Lisboa.

 

2. Rua Maria Teresa

Maria Teresa
Marquesa do Faial e mais tarde Duquesa de Palmela.

Recebeu a medalha de prata da cidade de Lisboa.

 

3. Rua Maria Ribeiro

Maria Espírito Santo Melo Ribeiro
Presidente da Assembleia-geral da Secção Auxiliar Feminina da Cruz Vermelha Portuguesa.

A Maria Espírito Santo Melo Ribeiro recebeu a medalha de prata da cidade de Lisboa.

 

 

Rua Maria José da Guia

 

MARIA JOSÉ DA GUIA  (1929 – 1992)

Nasceu em Angola, tendo vindo com os pais muito jovem para a Metrópole.

Estreia-se a cantar fado em público aos 15 anos, numa verbena de Lisboa, teve enorme sucesso, pelo que não deixou de ser notada,  quer pelo público, quer pelos empresários, e passa a ser solicitada para actuar em espectáculos.

Faz a sua carreira essencialmente nas casas de fado, tendo estado uns bons par de anos seguidos, como cabeça de cartaz, no Restaurante Típico A Severa.

Grava vários discos essencialmente para a Etiqueta Estúdio, temas como Assim que eu Gosto, Fui ao Baile, Sonho Fadista, Fado e Toiros, para Etiqueta Movieplay , Máscara, Não é Preciso, Fado é Um Só, Um Golpe de Vento, A Saudade Que me Deste, Ciúme de uma Verdade,  e muitos mais temas, cantou praticamente temas de todo os poetas. 

Em 1953 é convidada por Eugénio Salvador à altura a explorar o Teatro Maria Vitória, para ser atracção na revista “Saias Curtas” em que canta o fado «Fui ao Baile». Como se sente muito presa aos horários da revista, sai antes do final das exibições e é substituída por Fernanda Batista, que obtém um grande êxito com o tema.

Tinha um público muito fiel pelo seu estilo muito próprio e bem castiço

Fonte: http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt/

  

 

Rua Maria do Carmo Torres

bairro-0373 1067182_ubov33

 

MARIA DO CARMO TORRES

Cantadeira, nasceu na Fuzeta, no Algarve, e morreu em Leça do Bailio, na década dos anos 1950.Ainda criança foi viver para Setúbal, onde trabalhou como operária conser­veira.

Estreou-se em récitas de teatro amador na­quela cidade com apenas 14 anos e aos 19 come­çou a cantar o Fado numa revista de amadores le­vada à cena no Salão Recreio do Povo de Setúbal. Numa outra revista interpretou a personagem do marítimo António Gouga, numa imitação em que era obrigada a cantar sete vezes seguidas. Interessada em seguir uma carreira artística e sentindo que em Setúbal tal seria difícil, instalou­-se em Lisboa onde Raul Gil a levou ao Pátio do Carrasco, onde cantou pela primeira vez na capi­tal. Pouco tempo depois tornou-se uma cantadei­ra muito requisitada. Actuou em todos os retiros dos arredores de Lisboa, em esperas de toiros, no Campo Pequeno, em festas de caridade e em teatros e cinemas de todo o país. Cantou no Retiro da Severa, Solar da Alegria e nos cafés Luso e Mondego. Fez uma digressão pelo Brasil e pela Argentina organizada por Maria do Carmo Alta e em que também participaram Joaquim Pimentel, Filipe Pinto, Armandinho e Martinho d’ Assunção. Cola­borou na homenagem a Ângela Pinto, no Retiro da Severa em 1938, e integrou o elenco da festa de homenagem ao poeta João da Mata, realizada em 1931, no Salão Jansen. Interpretou peças e opere­tas como Adeus, Artur!,  Coração de Alfama, A Se­vera e O Chico do Intendente.

O seu poeta preferido era Adriano dos Reis, autor de quase todo o seu repertório.

Fonte: http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt/

 

Rua Maria Alice

 

Rua Maria Alice  maria-alice2

 

Glória Mendes Leal Carvalho

De seu nome verdadeiro  Glória Mendes Leal Carvalho, nasceu na Figueira da Foz, viveu em Vila Nova de Ourém, mudando-se aos 14 anos para Lisboa de­pois da morte do pai.

O empresário Otelo de Carvalho ofereceu –lhe um lugar de corista na revista Mágica do Bolo-Rei e assim se estreou no Eden Teatro, com Adelina Fernandes e Maria Alves.

Adopta o nome artístico de Maria Alice, porque era como a tratavam quando era pequena.

Cantou pela primeira vez no Ferro de Engomar (de que mais tarde foi sócia), a convite de Maria do Carmo, nu­ma festa do Fado da Velha Guarda, em 1927, tendo tido uma grande ovação, mais tarde confessou que esteve sempre muito assustada e nervosa.

Actuou  no Clube Olímpia a convite da fadista Maria Emília Ferreira.

Notabilizou-se noutras casas como o Charqui­nho, Caliça e Pedralvas, bem como em festas de beneficência, teatros e esperas de toiros. Em 1931 participou com Maria do Carmo, Ercília Costa, Maria Albertina e Alberto Costa no quadro Solar da Alegria da opereta História do Fado, de Avelino de Sousa, apresentada pela companhia Maria das Neves no Teatro Maria Vitória. Colaborou na festa de homenagem ao poeta popular João da Mata, realizada no mesmo ano no Salão Jansen. Fez várias digressões ao Brasil.

Casou em segundas núpcias com Valentim de Carvalho, dono da editora discográfica do mesmo nome.

Maria Alice foi uma das cantadeiras que mais discos gravou, destacando-se:  Amei-te Tanto; A Minha Sina; Fado Alexandrino; o. Louco; A Azenha; O Condenado; Quando o Meu Filho Adormece; Lem­brança Triste; Esse Olhar Dá-me Tristeza; A Tristeza da Mouraria; Carta para a Prisão; Fui Dizer Adeus à Barra; Carta para o Degredo; Vida Triste; Voz de Portugal; A Minha Aldeia; Fado da Perdida; A Enjeitada; Fado da Traição; Fado Triste; Fado Me­nor; Fado Tango; Fado-Desafio e Os Teus Cabelos, O Ódio do Amor , etc.

 Fonte: http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt/

 

Rua Pedro Queirós Pereira

rpqp3 

 Pedro Queirós Pereira

       (1903-1970),

 Antigo Administrador da Sociedade Nacional de Petróleos,

 

 

 

 

Os comentários estão fechados.